O presidente do Legislativo da Venezuela, Diosdado Cabello, insistiu no sábado (22) que Hugo Chávez, enfermo em Cuba, poderia reassumir a presidência depois do 10 de janeiro, data estipulada pela Constituição, e até em um lugar diferente da sede da Assembleia Nacional.
"Esqueçam o dia 10 de janeiro senhores (...). Não é essa data, a menos que o presidente Chávez decida voluntariamente, mas não é esse dia que vocês marcam em seu calendário, leiam bem esses artigos (da Constituição)", alertou Cabello à oposição em um ato oficial no estado Bolívar (sudeste).
"Não é o dia 10 de janeiro que determina a ausência absoluta. Não sou advogado, mas estou certo disso", disse Cabello em outro ato oficial no estado de Vargas (norte).
"Se o presidente por qualquer razão não estiver aqui", a posse será no Supremo Tribunal de Justiça, acrescentou.
Cabello acrescentou que o artigo "não diz quando nem onde" deverá ser a posse no STJ, que deverá decidir quando realizar a investidura.
Sobre a saúde do presidente, Cabello afirmou que "continua com seu tratamento".
Diante da possibilidade de não estar apto por causa da doença, Chávez nomeou Maduro como seu herdeiro político e candidato do governismo se forem convocadas eleições antecipadas.
-
Sanções de Trump contra Moraes seriam possíveis, mas pouco prováveis
-
Pressão popular faz esquerda recuar nos EUA e no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em 2022, Kamala questionou se os EUA têm eleições “livres e justas”
-
A onda "Taxad": quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem aí