O presidente venezuelano, Hugo Chávez, embarcou na madrugada desta segunda-feira para Cuba, onde será operado de emergência após sofrer uma recaída do câncer, o que pode obrigá-lo a deixar o poder logo após ter sido reeleito para mais seis anos de mandato.
A partida do presidente no aeroporto de Caracas, noticiada pela emissora de TV Telesur em seu site na internet, aconteceu após uma longa jornada de manifestações públicas em apoio a Chávez, que pela primeira vez nomeou um eventual sucessor: o vice-presidente Nicolás Maduro.
No domingo, a Assembleia Nacional autorizou por unanimidade a saída de Chávez do país para ser submetido, em Havana, a uma nova cirurgia, que o próprio presidente classificou como arriscada.
Se o líder socialista não puder cumprir o mandato, está prevista a convocação de eleições.
Chávez concentra em sua própria figura praticamente todo movimento político que governa o país ininterruptamente desde 1998, e fez um pedido a seus seguidores para que votem em Maduro, caso seja obrigado a se afastar do governo.
O aparecimento de células malignas na região pélvica, a mesma onde Chávez já foi operado anteriormente, levou os médicos a decidirem por uma nova cirurgia em Chávez, cuja data não foi divulgada.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura