Nesta segunda-feira (6), o chavismo, liderado pelo deputado Diosdado Cabello, aliado do ditador Nicolás Maduro, convocou a oposição venezuelana a “unir forças” em uma “campanha política em defesa da anexação da Guiana Essequiba”.
A Venezuela disputa o território de quase 160 mil quilômetros quadrados contra a Guiana, e um referendo será realizado no dia 3 de dezembro para “decidir” sobre a anexação da região que é rica em petróleo.
Diosdado Cabello, considerado o número 2 do chavismo, liderou um comício de lançamento da “campanha” no estado venezuelano de Delta Amacuro, próximo à área disputada. Durante o evento, ele fez um apelo à oposição do país, “convidando” os antichavistas a se “unirem na defesa de Essequibo”, enfatizando que o problema é “de todos os venezuelanos, independentemente de suas filiações políticas”.
O deputado e primeiro vice-presidente do partido da ditadura de Maduro, o PSUV, destacou que, na visão do chavismo, “o imperialismo busca controlar o território em questão para instalar bases militares, prejudicando as duas nações sul-americanas”. Cabello expressou a crença de que o “referendo refletirá o espírito de união na Venezuela sobre a questão” da anexação.
Um dos objetivos do referendo é rejeitar a intervenção da Corte Internacional de Justiça (CIJ) na disputa. Cabello argumenta que o processo na CIJ provavelmente resultará favoravelmente à Guiana, que moveu uma ação na Corte contra a Venezuela, e denunciou a recusa do presidente guianense, Irfaan Ali, em “dialogar diretamente” com o ditador Maduro sobre o assunto. (Com Agência EFE)
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