O vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, culpou na segunda-feira (18) o "imperialismo americano" pelo "ataque" de domingo contra um gasoduto operado pela petroleira estatal PDVSA no leste do país.
"Isso faz parte da política do imperialismo americano, o ataque às nossas instalações petrolíferas, trazendo aqui mercenários, alguns detidos, outros julgados por tentativas de golpes e assassinatos no nosso país, enviados pelo governo dos EUA", acusou o político em entrevista coletiva.
Esse "ataque" foi denunciado no domingo pelo ministro do Petróleo venezuelano, Tareck el Aissami, que indicou que a Venezuela estava trabalhando para "apagar o fogo causado por esta ação criminosa", assim como para "regularizar o serviço desta infraestrutura".
Cabello assegurou que "cada ataque" contra as instalações petrolíferas e elétricas "será respondido" pelas forças de segurança, e recordou que as autoridades capturaram pelo menos dois americanos nas refinarias de petróleo do país que iriam "atacar as instalações", embora não tenha dado detalhes sobre os detidos ou quando estas detenções ocorreram.
"Capturamos, por exemplo, nas refinarias, pelo menos duas pessoas de nacionalidade americana com um plano, um mapa das refinarias, e aqui na Venezuela houve setores da oposição que exigiam a libertação dessas pessoas que atacariam as instalações na Venezuela. Sabemos que tudo isso tem origem nos EUA", declarou.
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