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Um compromisso assumido por EUA e Rússia de livrar o mundo das armas nucleares e de manter as discussões diplomáticas com Irã e Coreia do Norte são incentivos muito bem-vindos aos esforços globais contra a proliferação armamentista, disse na quinta-feira o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU), Mohammed El Baradei.

Os presidentes Dmitry Medvedev e Barack Obama prometeram na quarta-feira na cúpula do G20 em Londres que buscarão até julho um acordo para reduzir seus arsenais nucleares, os maiores do mundo, para livrar o mundo da ameaça nuclear e para coordenar suas políticas relativas a Irã e Coreia do Norte.

A diplomacia nuclear e o controle de armas tiveram pouco espaço no governo do antecessor de Obama, George W. Bush, e nesse período o Irã ampliou seu programa nuclear, que o Ocidente suspeita que seja voltado para o desenvolvimento de armas - o que Teerã nega, alegando buscar apenas energia com fins pacíficos.

El Baradei se disse "imensamente encorajado" pelo novo acordo russo-americano, que, segundo ele, demonstra liderança e "finalmente nos leva além da mentalidade da Guerra Fria".

"(Apoio) seu compromisso de buscar uma solução diplomática direta e abrangente com o Irã, que trate das preocupações da comunidade internacional ao mesmo tempo em que garanta o direito do Irã a um programa nuclear pacífico", afirmou El Baradei, que costumava criticar Bush por isolar e ameaçar Teerã.

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