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Reino Unido

Chefe da defesa pede que drama sobre Harry não seja exibido

O chefe das Forças Armadas britânicas pediu à emissora Channel 4 que não exiba um filme mostrando o que poderia acontecer se o príncipe Harry fosse sequestrado enquanto prestava serviço militar no Afeganistão.

O programa de 90 minutos intitulado "The Taking of Prince Harry" está previsto para ir ao ar na quinta-feira e recria uma queda de helicóptero no sul do Afeganistão e a subsequente captura do neto da rainha Elizabeth, que é o terceiro na linha de sucessão ao trono.

Harry serviu nas forças britânicas no Afeganistão em 2008, tornando-se o primeiro membro da família real a participar de ação militar desde que seu tio, príncipe Andrew, pilotou helicópteros na Guerra das Malvinas, em 1982.

"Podemos confirmar que (o marechal chefe da Aeronáutica) Jock (Stirrup) enviou uma carta ao presidente da Channel 4", disse um porta-voz do Ministério da Defesa.

A carta foi motivada em parte pelo que Stirrup viu como falta de respeito por parte dos criadores do programa para com os militares que servem no Afeganistão e suas famílias em casa, disse uma fonte da defesa.

O filme incluiria uma cena em que o ator que representa Harry é obrigado a aparecer em propagandas do Taleban e da Al Qaeda. Também inclui participações de analistas de inteligência e pessoas que foram feitas reféns.

A emissora Channel 4 foi criticada quando anunciou o filme, no início deste mês. O especialista em segurança do jornal The Sun, Andy McNab, disse que o filme seria "de mau gosto".

Harry, 26 anos, já falou de seu desejo de voltar ao Afeganistão, de onde foi forçado a partir antes do previsto após o vazamento da notícia de sua presença ali.

A Channel 4 disse este mês que contatou a família real sobre o filme, mas não recebeu resposta.

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