O governo da Argentina, liderado pelo presidente Javier Milei, demitiu nesta quinta-feira (21) o chefe da Força Aérea, Fernando Mengo, por “uso indevido de aeronaves da instituição para fins particulares” e por “supostos atos de assédio e/ou abuso”, informaram fontes oficiais.
“Decidi exonerar o brigadeiro Fernando Mengo, chefe da Força Aérea, de suas funções para garantir a transparência, a ética e o respeito à lei nas Forças Armadas”, disse o ministro da Defesa argentino, Luis Petri, em comunicado.
“Essa decisão responde a fatos que revelam o uso indevido de aeronaves pertencentes à instituição para fins particulares, o que implica uma grave violação dos regulamentos que regem a gestão de bens públicos e as responsabilidades inerentes à sua posição”, acrescentou.
Petri afirmou ter “tomado conhecimento de supostos atos de assédio e/ou abuso que teriam sido praticados pelo brigadeiro Mengo, o que constitui um delito muito grave e inadmissível”.
De acordo com ele, ações legais e administrativas serão tomadas para investigar esses acontecimentos, determinar responsabilidades e garantir que as sanções correspondentes sejam aplicadas.
“Neste governo, e sob a administração do presidente Javier Milei, não há e não haverá tolerância para abuso de poder, corrupção ou conduta que manche a integridade dos indivíduos ou a confiança dos cidadãos em nossas instituições”, disse.
Segundo a imprensa local, Mengo, que assumiu o cargo em janeiro após a chegada de Javier Milei à presidência, teria usado recursos da Força Aérea para transportar sua esposa.
Não há mais informações sobre os supostos casos de abuso e assédio além do que foi mencionado no comunicado oficial.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião