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O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta segunda-feira que a coalizão seguirá com suas operações militares na Líbia enquanto a ameaça aos civis persistir, mas não considerava que a aliança teria um papel importante no país após o período de conflito.

O chefe da Otan disse durante uma conferência em Londres que áreas de resistência ainda existiam no país, apesar da derrubada do ex-líder Muamar Kadafi no mês passado após uma insurgência de seis meses.

"Estamos prontos para continuar nossas operações enquanto for necessário", afirmou.

Rasmussen também disse não ter conhecimento do paradeiro de Kadafi, e que isso não seria um fator na decisão sobre operações futuras.

"Não temos conhecimento do paradeiro de Gaddafi. Sua possível captura não é um elemento em nossa decisão sobre a continuidade das operações (na Líbia)", afirmou.

Forças leais a Kadafi continuaram a combater simpatizantes armados do Conselho Nacional de Transição da Líbia, os governantes efetivos do país.

Violentos combates nas ruas foram registrados em Bani Walid, baluarte de Kadafi, onde aviões de guerra da Otan eram ouvidos sobrevoando a região, 150 quilômetros da capital.

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