O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) garantiu ao presidente norte-americano, Barack Obama, nesta terça-feira(29) , o comprometimento da aliança com a guerra no Afeganistão, no momento em que o governo dos EUA pondera enviar mais tropas para tentar virar a maré contra o ressurgente Taliban.
Prometendo que a Otan vai permanecer no Afeganistão "o tempo que for preciso para terminar nosso trabalho", o secretário-geral Anders Fogh Rasmussen procurou apaziguar as dúvidas dos norte-americanos sobre a capacidade dos aliados de continuar na luta.
A opinião pública tanto nos EUA e na Europa tem se voltado contra o que os aliados de Obama outrora elogiaram como "a boa guerra", se comparada com a altamente impopular guerra no Iraque que ocupou as atenções do antecessor George W. Bush.
"Nossa operação no Afeganistão não é responsabilidade somente dos EUA: é e continuará sendo um trabalho de equipe", disse Rasmussen depois de conversas com Obama na Casa Branca.
Obama enfatizou a mesma questão, insistindo: "Esta não é uma batalha dos EUA, é uma missão da Otan, também", e agradeceu Rasmussen por comprometer a aliança em uma "parceria total" no Afeganistão.
Obama, que irá se reunir com seus principais assessores para discutir o Afeganistão na quarta-feira, disse que não decidirá sobre o envio de tropas adicionais para o país até que uma ampla revisão do enfoque de seu governo tenha sido concluída.
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