O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse nesta segunda-feira que a aliança se opõe ao fornecimento de armas à oposição síria, alertando que a atitude levaria à proliferação de armamentos na região.
Rasmussen pediu uma solução diplomática e reiterou que a Otan, que liderou a ofensiva aérea que contribuiu para a queda do ditador líbio Muamar Kadafi no ano passado, não tem "qualquer intenção de intervir na Síria".
Os opositores sírios pedem armas para que possam lutar contra a violenta repressão iniciada há um ano contra dissidentes do governo sírio, mas membros da Liga Árabe, Estados Unidos, França e Alemanha evitaram o assunto na reunião dos "Amigos da Síria", ontem, na Turquia.
"Eu não acho que fornecer armas a qualquer grupo seria o a caminho certo", disse Rasmussen durante coletiva, demonstrando apoio aos esforços diplomáticos liderados pelo enviado especial da ONU, Kofi Annan. "Há um claro risco de que o fornecimento de armas a qualquer grupo na Síria também levaria a uma proliferação potencialmente perigosa de armamentos na região."
As forças do presidente sírio Bashar Assad mantiveram hoje a campanha repressiva, bombardeando redutos rebeldes no norte do país. Para Assad, a reunião dos "Amigos da Síria" foi um fracasso.
Segundo Rasmussen, no entanto, a Otan está monitorando a situação na Síria de perto e sabe que a situação pode atingir a vizinha Turquia, membro da aliança. "É absolutamente ultrajante o que temos testemunhado na Síria", disse. As informações são da Dow Jones.
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