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Violência

Chefe de Inteligência da Polícia libanesa morre em atentado em Beirute

Prédio ficou destruído pelo ataque em Beirute | AFP Photo/Anwar Amro
Prédio ficou destruído pelo ataque em Beirute (Foto: AFP Photo/Anwar Amro)
Cruz Vermelha e defesa civil trabalham no local da explosão em Beirute |

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Cruz Vermelha e defesa civil trabalham no local da explosão em Beirute

Funcionários de resgate trabalham nos escombros da explosão |

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Funcionários de resgate trabalham nos escombros da explosão

Prédio foi danificado após a explosão no Centro de Beirute |

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Prédio foi danificado após a explosão no Centro de Beirute

O atentado com carro-bomba ocorrido nesta sexta-feira (19) no centro de Beirute era dirigido contra o chefe de Inteligência da Polícia libanesa, o general Wissam Hassan, que morreu na ação, informaram à Agência Efe fontes policiais.

Hassan tinha comandado as investigações nas quais, em agosto passado, o ex-ministro libanês de Informação Michel Samaha, próximo ao regime sírio, foi acusado de ter planejado assassinatos contra personalidades políticas e religiosas no Líbano.

O principal responsável dos serviços secretos policiais, de 43 anos, tinha chegado na noite desta quinta-feira a Beirute procedente do estrangeiro, segundo a televisão local "LBC". Estava previsto que Hassan sucedesse no próximo ano o atual chefe da Polícia libanesa, Ashraf Rifi, quando este se aposenta.

O general assassinado - próximo ao grupo opositor Futuro, de Saad Hariri - estava no ponto de mira de grupos libaneses favoráveis à Síria como o Hezbollah (xiita), que tinham pedido sua renúncia.

Hassan também tinha colaborado nas investigações sobre o assassinato em 2005 do primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, de quem foi seu responsável de segurança, e de outros atentados terroristas dirigidos contra personalidades antissírias.

Segundo a "Agência de Notícias Nacional" libanesa (ANN), pelo menos oito pessoas morreram hoje e outras 78 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba no bairro de Al Ashrafiya, no centro de Beirute.

A instabilidade aumentou nos últimos meses no Líbano como consequência do contágio da crise na Síria, palco de atentados e confrontos entre partidários e opositores do regime do presidente sírio, Bashar al Assad.

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