O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, evitou dizer hoje se o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Peter Pace, deveria pedir desculpas após dizer que o homossexualismo era "imoral".

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Pace fez esses comentários esta semana durante uma entrevista ao jornal "Chicago Tribune".

Suas declarações geraram a revolta da comunidade gay do país e de alguns legisladores democratas, o que levou a Pace a pedir desculpas por ter expressado uma opinião pessoal, mas não se retratou por suas palavras.

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- Acho que o general Pace deixou bastante claro que gostaria de ter evitado essa opinião pessoal - disse Gates em entrevista à rede de televisão "CBS", e acrescentou que não planeja pedir a Pace que faça algo mais em relação a esses comentários.

Sobre se as declarações de Pace difamam os integrantes homossexuais das Forças Armadas, Gates disse que preferia simplesmente insistir em que se trata de um assunto sobre o qual não devem ser expressadas opiniões pessoais.

O chefe do Pentágono considerou Pace um homem de firmes princípios e integridade.

Durante sua entrevista ao "Chicago Tribune", Pace disse que não deve ser tolerado que homossexuais sirvam no Exército após declarar abertamente sua orientação sexual.

Além disso, comparou o homossexualismo ao adultério e disse que o Exército "persegue esse tipo de comportamento imoral".

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- Acho que os atos homossexuais entre dois indivíduos são imorais, e não devemos permitir os atos imorais - disse Pace, que esclareceu que suas opiniões são pessoais e vêm da educação que recebeu.

Uma lei de 1993 estabeleceu que os homossexuais podem servir nas Forças Armadas dos Estados Unidos enquanto não tornem pública sua orientação sexual. A norma proíbe o serviço militar aos que assumam o homossexualismo.