Morador local mostra o buraco do míssil S300 que destruiu sua casa e matou seu amigo quando eles estavam se escondendo de um bombardeio no porão em Cherkaski Tyshky, região de Kharkiv , Ucrânia, 27 de março de 2023.| Foto: EFE/EPA/SERGEY KOZLOV
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O chefe do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, reconheceu nesta quarta-feira (29) o alto custo em vidas dos violentos combates em Bakhmut, no leste da Ucrânia, entre forças russas e ucranianas.

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"A batalha por Bakhmut praticamente destruiu o Exército ucraniano e, infelizmente, deixou o Wagner bastante abatido", afirmou Prigozhin em um comunicado divulgado por seu serviço de imprensa.

Segundo o chefe do grupo paramilitar, a vitória do Wagner sobre as Forças Armadas ucranianas constituirá um "ponto de virada" no conflito e "em toda a história moderna".

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Prigozhin disse que seus combatentes estão "destruindo forças estrangeiras", que auxiliam a Ucrânia e "pretendem colocar a Rússia de joelhos".

"É uma grande reviravolta nessa guerra porque, finalmente, permanecerá  apenas o Exército russo no tabuleiro", acrescentou.

As declarações de Prigozhin são divulgadas depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu que, no caso da queda de Bakhmut, as autoridades seriam obrigadas a buscar um acordo com a Rússia.

Por sua vez, o americano Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) observou em seu relatório diário que o Wagner parece já ter tomado o gigantesco complexo metalúrgico AZOM em Bakhmut, sitiado por essas tropas de assalto há mais de seis meses.

As instalações metalúrgicas e seus túneis serviram de trincheira para os soldados ucranianos se defenderem da ofensiva russa que destruiu quase completamente a cidade, na região de Donetsk.

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