
Confrontos entre as forças de segurança e manifestantes islamitas deixaram ao menos 51 mortos em todo o Egito neste domingo, dos quais ao menos 40 no Cairo, informou o ministério da Saúde. Mais de 240 pessoas ficaram feridas e cerca de 420 partidários do líder deposto Mohammed Morsi foram detidos em todo o país.
Os enfrentamentos ocorreram em meio ao feriado nacional que celebra o aniversário de 40 anos do início da guerra civil contra Israel, quando as forças egípcias cruzaram o Canal de Suez em 1973.
Partidários de Morsi e integrantes da Irmandade Muçulmana marcharam em várias cidades para denunciar a derrubada do líder do poder pelos militares, enquanto milhares festejavam o exército.
Este foi o maior número de mortos em apenas um dia desde 14 de agosto quando as forças de segurança desmantelaram campos de partidários de Morsi, matando centenas de pessoas.