Corpus Christi, EUA (AFP) Mesmo depois de assumir a culpa pelo incidente em que feriu um companheiro de caçada, o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, continua sendo alvo de críticas por parte da imprensa norte-americana. O episódio ocorreu na tarde de sábado, quando Cheney, o amigo ferido, Harry Whittington, e uma terceira pessoa faziam uma caçada em um rancho do Texas. Tentando acertar uma ave, Cheney acabou atingindo Whittington, um advogado republicano de 78 anos, no rosto, no ombro e no tórax.
O vice-presidente demorou mais de 20 horas para comunicar o acidente à imprensa e só aceitou falar sobre o assunto na quarta-feira, quando fez o mea-culpa. "Fui eu quem puxou o gatilho", disse à rede de tevê Fox News. A mídia e adversários democratas como a senadora Hillary Clinton o acusam de tentar "abafar" o caso.
Os ferimentos de Whittington, que a princípio pareciam leves, evoluíram na terça-feira para um ataque cardíaco, por conta do deslocamento das partículas de chumbo pelo corpo da vítima (veja quadro). Mas os médicos do Christus Spohn Hospital fizeram um cateterismo e controlaram o problema.
Whittington já dá passos curtos no hospital, informaram seus médicos ontem. Ele ainda está em uma unidade de cuidados intensivos, sem televisão, por isso não assistiu à cobertura internacional do incidente, informou o porta-voz do hospital, Peter Banko. "Seu quadro é estável, ele está melhorando muito", acrescentou Banko. Segundo David Blanchard, um dos médicos que atendem Whittington, ele deverá ter alta daqui a cinco dias.
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