Port Harcourt - A petrolífera norte-americana Chevron confirmou ontem um tiroteio em suas instalações no sul da Nigéria. Uma importante milícia do país declarou uma "guerra do petróleo" na região. Em um comunicado, a empresa afirmou que "o ataque foi reportado às autoridades governamentais apropriadas e a investigação está em andamento. A empresa está monitorando cuidadosamente a situação".
O texto foi divulgado após o principal grupo militante do sul nigeriano, rico em petróleo, o Movimento pela Emancipação do Delta do Níger, declarar a "guerra do petróleo" e ameaçar os navios petroleiros que se aproximem da região.
O coronel nigeriano Musa Sagir disse que o ataque foi abortado, sem nenhuma baixa. Mas a milícia sustentou que "interceptou, matou e retirou as armas de 22 soldados armados", que teriam sido enviados como reforço.
Segundo a Chevron, a instalação não estava funcionando no momento do incidente, pois passava por reparos. Além disso, a empresa afirmou que não houve qualquer impacto adicional nos níveis de sua produção de petróleo.