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Entre os países da América do Sul, o Chile é o único que não faz parte como membro permanente de nenhum bloco econômico. Nos últimos 20 anos, o país cresceu em média 6% ao ano e tem realizado vários acordos bilaterais com os mais diferentes blocos e países, do Nafta à China.

De acordo com Felipe Larraín, professor de Economia da Universidade Católica do Chile e PhD em Harvard, o Chile defende a soberania do país nos acordos comerciais. "O Chile deixa claro que não vai render sua soberania nas relações comerciais internacionais para nenhum grupo, seja qual for. Estamos abertos para todo o mundo. Atualmente, fizemos um acordo com a China, e vamos continuar fazer com outros países", afirma.

Uma regra dos mercados comuns, como no Mercosul, é de que um sócio não pode fazer acordos bilaterais sem a participação dos demais membros. Sempre que houver um acordo com alguma nação extra bloco, todos os países intra bloco devem fazer parte desse acordo.

Para o historiador Alfredo Menezes, da UFMS, o Brasil deveria prestar mais atenção aos acordos realizados pelo Chile, "para descobrir o que pode ser vantajoso para nós". "Mostra-se muito pouco do Chile no Brasil. As nossas universidades e a mídia deveriam estar discutindo as vantagens e desvantagens dos acordos firmados pelo Chile com os diversos blocos e países. O Chile é o pais que mais cresce e destoa no continente", diz. (BB)

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