Fogo destruiu 45 mil hectares; existem 251 incêndios ativos em todo o Chile, segundo o Ministério do Interior.| Foto: Pablo Hidalgo/EFE
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O Governo do Chile emitiu novos alertas de incêndios devido a uma nova onda de altas temperaturas na região centro-sul do país.

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"Temos uma janela climática no decorrer dos dias de hoje, um sistema frontal provocou algumas chuvas e temperaturas que baixaram, particularmente nas regiões Bio-Bío e Ñuble", explicou o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve.

O subsecretário apontou que essa região do Chile deve sofrer com as altas temperaturas a partir desta quarta-feira (15).

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Segundo relatório do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) publicado no último domingo (12), os incêndios florestais caíram de 79 para 19 em comparação a sábado (11).

Atualmente as regiões afetadas representam um total de 289 focos de incêndio, sendo que 168 estão sob controle das forças de segurança no momento.

Monsalve ainda enfatizou que para as tarefas de extinção existem atualmente 141 aeronaves em operação, "quase o dobro das que existiam em 2017″, quando a última onda de grandes incêndios florestais ocorreu no país. Mais de 7.000 pessoas estão trabalhando para controlar a emergência.

O país também tem recebido auxílio internacional para o combate aos incêndios. No domingo chegaram ao país 144 brigadistas portugueses e se juntaram a quase 700 socorristas estrangeiros.

Dados do Ministério da Agricultura (Minagri) apontam que os incêndios provocaram a destruição de 1.000 hectares de cultivos e provocaram a morte de 4.247 animais, sendo 71% em aves.

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Os incêndios ainda provocaram 24 mortes e a destruição de 1.478 casas, impactando 5.945 pessoas. Até o momento, 31 pessoas foram presas por supostos envolvimentos nessas ocorrências.