O Chile registrou neste domingo (4) uma taxa de positividade (número de casos positivos de Covid-19 para cada 100 testes PCR realizados) de 4,4%, essa é a menor taxa de positividade nacional desde meados de dezembro de 2020 no país, que confirmou 3.368 novas infecções no dia interior.
O país, que desde março vinha enfrentando uma grave onda de infecções que colocaram o sistema sanitário sob pressão e obrigaram o confinamento de mais de 90% da população em abril, registrou na última semana uma queda significativa no número de novos casos, que estão em torno de 3,5 mil diários.
As autoridades anunciaram, em resposta à ligeira melhoria da situação epidemiológica, a suspensão da quarentena em dezenas de municípios do país, incluindo grande parte da região da capital Santiago, e agora esta restrição atinge menos de 10% da população.
O país, que mantém fronteiras fechadas e toque de recolher das 22h às 5h, soma quase 1,57 milhão de casos e 33.103 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, com 130 vítimas confirmadas nas últimas 24 horas.
Em relação à vacinação, o Chile implantou um dos processos de maior sucesso do mundo, que hoje atinge mais de 80% da população-alvo com uma dose e 71% com duas doses.
Das 26 milhões de doses que o Chile recebeu desde o início da pandemia, mais de 18,5 milhões são da Coronavac, 5,9 milhões são da Pfizer/BioNTech, cerca de 900 mil da AstraZeneca e 575 mil da CanSino.
Os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foram 2.823 nas últimas 24 horas, o número mais baixo das últimas semanas, e a quantidade de leitos disponíveis em UTIs atualmente é de 325 em todo o país.
O fim das quarentenas ocorre em paralelo com a chegada da variante delta ao país, considerada a mais contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), da qual dois casos já foram confirmados na última semana no Chile.
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