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Senado do Chile aprova resolução para pedir ao TPI a prisão de Nicolás Maduro
Senadores chilenos durante sessão em janeiro de 2023| Foto: EFE/ Adriana Thomasa

Senadores chilenos aprovaram na noite desta terça-feira (27) uma resolução para que o governo do presidente Gabriel Boric solicite ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a prisão do ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, por crimes contra a humanidade.

Conforme informações da mídia local, a resolução contou com os votos de 21 senadores e leva em conta as ações tomadas pelo regime chavista contra opositores após a fraude eleitoral de 28 de julho, onde o ditador Maduro foi anunciado como o vencedor do pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, controlado pelo chavismo, mesmo sem a apresentação das atas eleitorais.

“Pedimos que seja emitida a ordem de detenção contra Maduro. As torturas, a perseguição e a proibição que Maduro gerou para que os venezuelanos possam viver em liberdade nos dão, hoje em dia, a obrigação moral de que o Senado do Chile solicite ao presidente Gabriel Boric que não apenas reconheça a vitória de Edmundo González, mas também que o Tribunal Penal Internacional possa deter Maduro”, indicaram os senadores na resolução.

A resolução destaca que o Chile, sendo um Estado que assinou o Estatuto de Roma, que estabeleceu a criação do TPI, tem o dever de denunciar os crimes mais graves que afetam a humanidade. Na resolução, o Senado do Chile pediu para que o procurador-chefe do TPI, Karim Khan, avance com um processo criminal contra Maduro, que já é investigado por crimes contra a humanidade na corte e intensificou sua repressão contra a população desde o fim do pleito de 28 de julho.

O senador Felipe Kast, sobrinho de José Antonio Kast, expressou seu contentamento com a aprovação da resolução, pedindo para que Boric apoie a detenção de Maduro por “todos os crimes contra a humanidade” que ele já cometeu.

Boric foi um dos presidentes da América Latina que não reconheceram a vitória de Maduro. O presidente é um crítico do ditador chavista e chegou a afirmar no começo deste mês que não tinha dúvidas de que o “regime de Maduro tentou cometer uma fraude”.

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