Um grande apagão deixou a maior parte do Chile sem energia por horas na noite de domingo, duas semanas depois do devastador terremoto que matou centenas de pessoas e enfraqueceu a infraestrutura do país.
A eletricidade foi retomada rapidamente, mas a falha na principal rede elétrica da nação andina foi mais um teste para o presidente Sebastián Piñera, que assumiu o cargo na semana passada e tem a tarefa de reconstruir o país depois do gigantesco terremoto.
O apagão agitou os nervos dos chilenos ainda vivendo com réplicas do terremoto depois do tremor de magnitude 8,8 do dia 27 de fevereiro, que causou tsunamis e destruiu rodovias e vilarejos, deixando danos estimados entre 20 bilhões a 30 bilhões de dólares.
As luzes se apagaram às 20:50 (horário local e de Brasília), afetando milhões de pessoas e grande parte das principais cidades do Chile em uma extensão territorial de mais de 2 mil quilômetros, desde o norte da capital Santiago a Puerto Montt, no sul.
A cidade de Concepción, devastada pelo terremoto de fevereiro, estava entre as que sofreram o blecaute, e algumas das principais minas de cobre do país interromperam a produção.
Logo depois da meia-noite, a energia voltou para cerca de 90 por cento do Chile, um país comprido, estreito e produtor de cobre, frutas e vinho e um dos mais desenvolvidos da região.
A gigante estatal de mineração Codelco, maior produtora de cobre do mundo, disse que o apagão incidente causou o breve fechamento de suas minas na região central do Chile.
A divisão Teniente da empresa operou com equipamentos de emergência e a produção foi parcialmente afetada, segundo um funcionário da mineradora.
O mina Escondida da mineradora BHP Billiton, a maior mina de cobre do mundo, estava operando normalmente e não foi afetada, disse um líder sindical.
O Sistema Interconectado Central, ou o SIC, foi a rede elétrica afetada. Ela fornece energia para diversas cidades, inclusive a capital.
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