O presidente do Chile, Sebastián Piñera, designou na sexta-feira (22) o advogado Rodrigo Alvarez como novo ministro de Energia, em substituição a Fernando Echeverría, que renunciou por conflitos de interesse.

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Alvarez, militante da ultraconservadora União Democrata Independente, era vice-ministro da Fazenda. Ele foi eleito para deputado em diversas ocasiões e até março do ano passado era presidente da Câmara de Deputados.

Echeverría protagonizou uma situação embaraçosa para o governo Piñera na quinta-feira ao anunciar sua renúncia três dias após ser juramentado na pasta de Energia porque, segundo informou, constatou que uma de suas empresas - uma construtora - tem negócios com companhias elétricas e com a estatal Empresa Nacional do Petróleo.

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Logo após empossar Alvarez, Piñera disse que entre as tarefas do ministro está a de duplicar a produção energética, desenvolver uma matriz energética segura, limpa e amigável para o meio ambiente, além de diminuir os custos da energia, que são muito mais altos do que os praticados em países vizinhos.

Alvarez também terá de desenvolver energias renováveis não convencionais, como a geotérmica, já que o Chile possui 25% dos vulcões do mundo, e também a energia das correntes marítimas de um país que tem uma costa com extensão superior a 5 mil quilômetros.

Piñera anunciou uma reformulação de seu ministério no dia 18 de julho com a troca de ocupantes de oito pastas, após o índice de aprovação de seu governo cair para apenas 30%, de acordo com pesquisas recentes. Na ocasião, além da pasta de Energia, Piñera trocou os titulares da Educação, Justiça, Planejamento, Mineração, Obras Públicas, Economia e seu porta-voz.