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Economia chilena

Chile vive desaceleração da economia e recessão técnica deve marcar o segundo semestre

O presidente do Chile, Gabriel Boric, caminha no "Palacio de La Moneda", em maio de 2022. (Foto: EFE / Alberto Valdés)

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Chile cresceu 5,4% no segundo trimestre de 2022, uma baixa em relação ao trimestre anterior, quando o percentual era de 7,4%. Os dados foram revelados pelo Banco Central do país nesta quinta-feira (18) e confirmam a desaceleração da economia do país.

Jorge Selaive, professor da Universidade do Chile e economista do BBVA Research, publicou no Twitter que "está confirmado que o Chile entra em uma recessão técnica".

Em entrevista à agência de notícias AFP, Francisco Castañeda, economista da Universidade Mayor explicou que, mesmo com a correção sazonal, "o PIB não mostrou nenhuma variação em relação ao primeiro trimestre, o que coloca a economia chilena muito perto de uma recessão técnica, uma situação que deve acontecer no segundo semestre".

De acordo com o governo, o crescimento anual não deverá ser superior a 1,6%. A inflação é outro problema no país: alcançou, em julho, 13,1% de aumento em relação ao ano anterior, o maior em 28 anos.

A economia do país está sendo afetada também pelas baixas exportações de cobre, que caíram 0,3% no segundo trimestre e costumam contribuir com até 15% do PIB chileno.

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