A China advertiu nesta terça os Estados Unidos de que uma iminente venda de armas para Taiwan prejudicaria as relações bilaterais. Esta é a mais recente da série de disputas que tem gerado tensão nas relações entre Washington e Pequim.

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O governo do presidente Barack Obama consultou o Congresso antes de anunciar formalmente a venda, que deve incluir helicópteros Black Hawk e mísseis Patriot, de acordo com fontes no Legislativo. A China se opõe à venda de armas dos EUA para a Taiwan, que considera uma província separatista.

Provavelmente, Pequim deve suspender intercâmbios militares com os EUA como represália. Um porta-voz da chancelaria chinesa não mencionou as medidas concretas em estudo, mas advertiu que a venda de armas dos EUA para Taiwan "prejudicaria os interesses mais amplos da cooperação entre China e Estados Unidos".

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Taiwan é apenas um dos assuntos que provocam divergências entre Pequim e Washington. Nas últimas semanas, a China criticou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, por um discurso dela sobre a liberdade na internet. Antes disso, o Google pediu uma investigação de Pequim sobre ataques virtuais que, segundo a empresa norte-americana, partiram do território chinês. O Google ameaçou inclusive encerrar suas operações na China, caso o problema persista.