O presidente de Tawain, Chen Shui-bian, acabou com o Conselho de Unificação Nacional, órgão que, apesar de largamente simbólico, tinha a administração das negociações para a unificação com a China. O presidente também anunciou que as diretrizes oficiais da unificação não são mais aplicáveis.
Ele disse que sua decisão foi baseada no princípio da soberania popular e foi apressada pelo incremento militar da China e suas tentativas de usar meios não-pacíficos para mudar o status de Taiwan.
O conselho foi criado em 1990 pelo então presidente Lee Teng-hui, para estabelecer a política de unificação, mas ficou parado desde que Chen Shui-bian virou presidente, em 2000.
O presidente chinês, Hu Jintao, reagiu dizendo que Pequim não vai permitir a independência de Taiwan. Ele acha que Chen está dando "passos perigosos" rumo à independência.
- Vamos continuar a lutar pela perspectiva de unificação pacífica, mas nunca deixaremos que Taiwan se separe da terra natal - disse o presidente chinês, segundo a mídia local.
Para ele, a decisão de Chen Shui-boan foi tomada a despeito da oposição que existe tanto na China quanto em Taiwan.
Ele chegou a usar a palavra "desastre" para se referir à conseqüência do movimento taiwanês para a sociedade da ilha.
Na segunda-feira, um porta-voz do Departamento de Estado dissera que os Estados Unidos não apóiam medida unilateral de qualquer um dos lados e que o país não apóia a independência de Taiwan. A reação de lideranças européias foi a mesma.
China e Taiwan se separaram durante uma guerra civil em 1949. Mas Pequim a considera parte do território chinês.