A China alertou os Estados Unidos para que não interfiram em seus assuntos internos depois que importantes políticos norte-americanos se encontraram, em Washington, com o líder espiritual tibetano exilado Dalai Lama, um homem que Pequim considera um separatista.
"Os assuntos do Tibet são questões chinesas puramente internas, e a China absolutamente se opõe que qualquer país ou qualquer pessoa interfira nos assuntos internos chineses no assunto do Tibet", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Hong Lei.
"As palavras e ações do Dalai Lama nas últimas décadas mostram que ele não é apenas uma figura religiosa, mas um exilado político que há tempos se dedica a atividades para dividir a China com o pretexto da religião", acrescentou Hong.
"A China exorta importantes legisladores dos EUA que parem de ser coniventes e apoiar as atividades separatistas anti-chinesas do grupo do Dalai Lama", afirmou o chanceler em um curto comunicado.
O Departamento de Estado norte-americano afirmou que o Dalai Lama se encontrou na quarta-feira (7) com a subsecretária de Estado para a Democracia e Assuntos Globais, Maria Otero, mas que não ficou decidido se ele teria encontros com figuras mais importantes.
Na quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, a líder democrata Nancy Pelosi e outros importantes parlamentares norte-americanos também se reuniram com o Dalai Lama, vencedor do Prêmio Nobel da Paz.
Ação do Psol no STF pode fazer preço dos alimentos subir ainda mais
Aluno expulso do curso de Direito da USP se pronuncia: “perseguição política”
“Pena Justa”: as polêmicas do programa de segurança do governo federal. Ouça o 15 Minutos
“Algoritmos são direcionados ideologicamente para doutrinar pessoas”, diz Moraes em aula na USP