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Dalai Lama que esteve no Japão nesta quinta, acabou protagonizando uma cena curiosa durante conferência, quando colocou o microfone em sua boca | Toru Hanai / Reuters
Dalai Lama que esteve no Japão nesta quinta, acabou protagonizando uma cena curiosa durante conferência, quando colocou o microfone em sua boca| Foto: Toru Hanai / Reuters

A China alertou os tibetanos nesta quinta-feira (6) dizendo que a porta para a independência do Tibete está firmemente fechada e que assim continuará, depois de uma reunião com enviados do Dalai Lama e antes de uma reunião divisora de águas entre líderes tibetanos exilados.

A delegação tibetana havia visitado a China para conversas de reconciliação depois que o Dalai Lama expressou desânimo em relação às atitudes chinesas. Os comentários de uma autoridade chinesa à agência de notícias estatal Xinhua foram a primeira resposta pública de Pequim no episódio.

Du Qinglin, diretor do departamento de trabalho da frente unida, que lida com minorias éticas e religiões, disse que a China é sincera e generosa, mas não irá tolerar tentativas de separar o país sob o pretexto da busca pela "autonomia étnica verdadeira".

"O Dalai Lama deveria respeitar a história, olhar a realidade e se conformar com a época, além de mudar fundamentalmente suas proposições políticas", disse Du segundo a Xinhua.

"A porta para a 'independência do Tibete', 'meia independência' ou 'independência secreta' nunca esteve aberta, e nem estaria no futuro", disse a reportagem da agência.

Os visitantes foram levados à região de Ningxia, onde vive a minoria muçulmana Hui, cujas relações com o governo de Pequim têm sido menos turbulentas.

O enviado-chefe do Dalai Lama, Kasur Lodi Gyari, também emitiu um comunicado de Nova Déhli após seu retorno de Pequim.

"Nós apresentamos um memorando aos líderes chineses de autonomia genuína para o povo tibetano", afirmou.

Entretanto, ele disse que o encontro convocado pelo Dalai Lama ainda neste mês para discutir o futuro de suas causas o prevenia de dizer mais sobre as conversas em Pequim.

"Fomos aconselhados a não fazer mais declarações sobre nossas conversas antes desse encontro", disse.

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