O governo chinês gastou pelo menos 70 milhões de dólares na compra de propriedades em Hong Kong nos últimos 12 meses, mostraram registros oficiais, à medida que os chineses ampliam sua presença na região depois que protestos pró-democracia aumentaram as tensões na cidade governada pela China.

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Três fontes próximas às autoridades chinesas disseram que o movimento refletiu o desejo de Pequim de apertar seu controle sobre Hong Kong após as atividades do movimento de desobediência civil “Ocupem o Centro”, liderado por jovens no ano passado, um dos maiores desafios políticos aos líderes do Partido Comunista da China em décadas.

“Eles estão muito preocupados”, disse um representante do Parlamento chinês em Hong Kong, o Congresso Nacional do Povo, que se reúne com a equipe do Gabinete Intermediário, principal representante de Pequim na cidade. “Acho que é natural que eles expandam... Eles sentem que têm de se esforçar mais, definitivamente.”

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O Gabinete Intermediário se recusou a comentar as aquisições, que pareciam destinadas principalmente a abrigar funcionários. Não foi possível confirmar se o escritório chinês aumentou o tamanho de sua equipe em Hong Kong.

A “Lei Básica” de Hong Kong inclui promessas da China de um alto grau de autonomia para a ex-colônia britânica, mas não há nenhuma restrição legal contra o Gabinete Intermediário adquirir propriedades.