O ditador da China, Xi Jinping| Foto: EFE/Juan Ignácio Roncoroni
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Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, fez um apelo pela "cessação imediata das hostilidades" na Faixa de Gaza, buscando "proteger os civis" e enfrentar a "situação humanitária extremamente grave" no enclave palestino.

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Mao, que não citou diretamente o nome do Hamas, nem os mais de 200 reféns que estão sob controle dos terroristas em Gaza, instou as partes envolvidas no atual conflito no Oriente Médio a "respeitarem o direito humanitário internacional" e a evitarem “causar mais vítimas”.

Além disso, ela solicitou que a comunidade internacional tome "medidas concretas" para aliviar a “crise humanitária” em Gaza. O enclave palestino, onde os terroristas do Hamas se escondem e utilizam as pessoas como escudo humano, segundo autoridades israelenses, está sendo o palco da contraofensiva de Israel, em curso desde os ataques terroristas do Hamas ocorridos em 7 de outubro contra o território do Estado judeu, que resultou em cerca de 1,2 mil pessoas mortas e 239 reféns levados para Gaza pelos terroristas palestinos.

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Na coletiva, a porta-voz ainda expressou o apoio chinês a "uma solução política justa e duradoura para a questão palestina com base nas resoluções da ONU". Diplomatas chineses destacaram que a "raiz do atual conflito em Israel e na Palestina se deve à falta de garantias dos direitos do povo palestino" e reiteraram o respaldo à solução de dois Estados, considerada pelos chineses como "o consenso da comunidade internacional". (Com Agência EFE)