As ditaduras da China e da Nicarágua assinaram nesta sexta-feira (22) um memorando de entendimento para promover o ensino do mandarim (língua oficial chinesa) nas escolas e universidades do país centro-americano.
A assinatura do memorando, realizada em Manágua, foi feita pelo vice-diretor geral do Centro de Educação e Cooperação Linguística do Ministério da Educação do regime da China, Yu Tiangi, e pela ministra da Educação do regime da Nicarágua, Lilliam Herrera.
Laureano Ortega Murillo, filho do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, e da vice-presidente do regime sandinista, Rosario Murillo, esteve presente na assinatura, que foi acessível apenas à imprensa oficial e aos membros do regime nicaraguense.
Laureano Ortega Murillo atualmente é assessor do regime nicaraguense para a promoção de investimentos, comércio e cooperação internacional.
Durante a assinatura do memorando, o filho de Daniel Ortega agradeceu ao ditador da China, Xi Jinping, e ao Partido Comunista Chinês por “manterem a alta atenção e a prioridade ao relacionamento de cooperação bilateral com o povo e o governo da República da Nicarágua".
Ele enfatizou que o aprendizado do mandarim é um "pilar fundamental para fortalecer todos os ramos e áreas da cooperação bilateral".
"Estamos falando de idioma, de como se comunicar entre os seres humanos e, a partir daí, fortalecer a cooperação econômica, comercial, política e diplomática, os programas sociais e os programas culturais", disse Laureano.
Ortega Murillo explicou que o Centro de Educação e Cooperação em Idiomas do Ministério da Educação regime chinês divulgará "o idioma chinês em nosso país [Nicarágua], por meio do ensino em escolas e também em universidades".
Na semana passada, por ocasião do 202º aniversário da independência da Nicarágua da Coroa Espanhola, o ditador comunista Xi Jinping enviou uma mensagem ao ditador Daniel Ortega, na qual disse que atribuía "grande importância" ao desenvolvimento das relações bilaterais entre os dois países, que foram restabelecidas em dezembro de 2021.
Os dois países retomaram as relações diplomáticas em dezembro de 2021 logo após a Nicarágua cortar seus laços oficiais com Taiwan, um território cuja soberania é reivindicada por Pequim.
No final de agosto do ano passado, Nicarágua e China assinaram um acordo de livre comércio que entrará em vigor em 2024. (Com Agência EFE)
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