As autoridades da China ativaram neste domingo o alerta vermelho, o de maior gravidade, perante a chegada do tufão "Haiyan", depois que uma embarcação com seis tripulantes desaparecesse no mar do Sul do China por causa deste fenômeno.
A Administração Meteorológica chinesa elevou o alerta de "laranja" para "vermelho" hoje, quando o "Haiyan" sacudiu parte do litoral da ilha de Hainan, situada no sul do país.
As autoridades confirmaram que seis pessoas permanecem desaparecidas depois que os ventos que acompanham o tufão cortou as amarras da embarcação e o navio ficou à deriva no mar do Sul da China, segundo a agência oficial "Xinhua".
O tufão "Haiyan", que se movimenta entre 30 e 35 km/h, trouxe hoje fortes chuvas e ventos à ilha tropical, onde mais de 200 voos foram cancelados em seus dois aeroportos, Sanya e Haikou.
No entanto, as autoridades chinesas indicaram que o "Haiyan" perdeu força após deixar um panorama desolador nas Filipinas, onde, além ter arrasado o centro e o sul do país, pode ter causado a morte de pelo menos 10 mil pessoas, segundo a polícia do país (um número que ainda não é oficial).
Além da destruição causada nas Filipinas, o "Haiyan" causou a morte de oito pessoas e deixou outras oito feridas na ilha de Taiwan no sábado, quando as vítimas em questão foram arrastadas por ondas de até oito metros de altura.
Além de Hainan, a região autônoma de Guangxi e a província de Cantão, ambas no sul da China, também aguardam fortes precipitações.
O Centro Meteorológico chinês prevê que o "Haiyan" tocará terra no Vietnã na manhã da segunda-feira e, posteriormente, adentrará pelo território do país. Perante a sua iminente chegada, o Vietnã já teria evacuado cerca de 600 mil pessoas.