A China condenou à morte o chefe de um rede de tráfico humano que enganou dezenas de mulheres com promessas de trabalho, sequestrando-as e vendendo-as no país inteiro, informou a mídia estatal na quarta-feira.

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A quadrilha de 29 membros vendeu 88 mulheres em três províncias, segundo a agência de notícias Xinhua, citando um tribunal em Guiyang, capital da província de Guizou. Uma menina de 11 anos também foi vendida, segundo a agência.

He Kaixun, que seqüestrou e vendeu 35 das 80 vítimas, foi condenado à morte no primeiro julgamento.

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Dois outros membros do grupo serão condenados à morte a não ser que apresentem dois anos de bom comportamento. Outros membros receberam condenações que variam de dois anos de reclusão à prisão perpétua.

Os traficantes prometiam às vítimas empregos como empacotadoras de chá e de semente de girassol. Eles chegavam até a levá-las a fábricas fictícias, onde os traficantes fingiam ser gerentes e empregados, segundo a Xinhua.

Depois, as vítimas eram mandadas a outras províncias, onde comprariam matéria-prima, mas lá eram vendidas como "esposas" aos moradores locais.

Oitenta e oito das 89 vítimas foram resgatadas e mandadas de volta para casa depois de uma operação policial, segundo a Xinhua, que citou a polícia como fonte, mas não informou o destino da vítima não-resgatada.

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