![China condena jornalista e ativista por “incitação à subversão” Espaço no Edifício Vermelho, em Pequim, contando a história do comunismo na China: ditadura fecha cerco sobre vozes discordantes](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/06/14152936/china.jornalista-960x540.jpg)
Um tribunal da China condenou nesta sexta-feira (14) uma jornalista e um ativista que haviam sido acusados de “incitação à subversão do poder do Estado”.
Segundo informações da Anistia Internacional, o Tribunal Intermediário de Guangzhou, no sul da China, condenou Sophia Huang Xueqin a cinco anos e Wang Jianbing a três anos e seis meses de prisão.
A ONG informou que a condenação de ambos, que estão presos desde setembro de 2021, está relacionada à participação em manifestações e em cursos online na área de direitos humanos e a postagens em redes sociais sobre questões consideradas “sensíveis” pela ditadura chinesa.
Sophia foi uma das criadoras do movimento #MeToo na China, com o objetivo de divulgar casos de agressão e assédio sexual e fornecer apoio e assistência jurídica às vítimas. Wang Jianbing também apoiava a causa, além de prestar assistência jurídica a pessoas com deficiência ou com doenças ocupacionais.
“Na verdade, eles não cometeram nenhum crime. O governo chinês inventou desculpas para considerar o trabalho deles uma ameaça e para atacá-los por educarem a si próprios e aos outros sobre questões de justiça social, como a dignidade das mulheres e os direitos dos trabalhadores”, afirmou em comunicado a diretora da Anistia Internacional para a China, Sarah Brooks.
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
Deixe sua opinião