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Walter Duranty, chefe do escritório do New York Times em Moscou, ganhou o Prêmio Pulitzer de 1932 para sua série de artigos de 1931 sobre a União Soviética. Com o Pulitzer na mão, ele passou a perpetrar talvez o pior incidente de notícias falsas na história da mídia americana. | SS/PSQ SHANNON STAPLETON
Prédio do NYT| Foto:
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A China anunciou que vai retirar as credenciais de jornalistas dos veículos americanos Nwe York Times, Washington Post e Wall Street Journal que trabalham no país, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês divulgado terça-feira (17).

Pequim disse que a partir de agora considerará esses veículos, além da Time e do Voice of America, como "missões estrangeiras". Com isso, eles precisarão apresentar ao governo chinês documentos sobre pessoal, finanças, operações e informações imobiliárias na China. A medida também vale para as regiões administrativas Hong Kong e Macau.

"Condenamos inequivocamente qualquer ação da China para expulsar repórteres americanos", disse Martin Baron, editor executivo do Washington Post. “A decisão do governo chinês é particularmente lamentável porque ocorre no meio de uma crise global sem precedentes, quando informações claras e confiáveis sobre a resposta internacional à Covid-19 são essenciais. Limitar severamente o fluxo dessas informações, o que a China agora busca fazer, apenas agrava a situação".

As medidas anunciadas são uma resposta de Pequim à decisão da Casa Branca de reduzir o número de jornalistas chineses que trabalham nos EUA para empresas de comunicação estatais da China. No início de março, o governo americano passou a limitar a 100 o número de vistos concedidos a esses funcionários, afetando agências de notícias como a Xinhua, CGTN, China Radio, China Daily e People’s Daily.

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