O regime comunista chinês expressou sua “insatisfação” com os Estados Unidos nesta terça-feira (1º) devido ao pacote de ajuda militar a Taiwan anunciado pelos americanos na semana passada, classificado por Pequim como um caminho “errado e perigoso”.
Na última sexta-feira (28), os EUA divulgaram um pacote de ajuda militar no valor de até US$ 345 milhões para a ilha.
O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Tan Kefei, instou os EUA a cessarem qualquer forma de "conluio militar" com Taiwan, afirmando que a questão de Taiwan é de “interesse central da China” e representa uma "linha vermelha" que não deve ser cruzada nas relações entre chineses e americanos.
Pequim reivindica Taiwan, que possui um governo democrático e independente, como parte de seu território e tem repetidamente se colocado contra qualquer tipo de "intercâmbio oficial" entre Washington e Taipei. Taiwan, por sua vez, rejeita as reivindicações de soberania da China e afirma que apenas o povo taiwanês tem o direito de determinar seu futuro.
Os Estados Unidos é o principal fornecedor de armas para Taiwan e têm a obrigação legal de fornecer meios para a defesa da ilha, devido ao Tratado de Defesa Mútua aprovado pelo Congresso americano.
Em julho, representantes militares dos EUA destacaram a importância de acelerar a entrega de armas a Taiwan nos próximos anos, a fim de auxiliar na defesa da ilha.
Enquanto isso, a China tem intensificado suas demonstrações militares ao redor de Taiwan, enviando dezenas de caças, bombardeiros e outras aeronaves, incluindo drones, para os céus do sul da ilha, segundo informações do Ministério da Defesa de Taiwan.
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