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O presidente americano, Joe Biden, ao lado do secretário-geral da OTAN,  Jens Stoltenberg, na cúpula da aliança, em Madrid, em 29 de junho de 2022.
O presidente americano, Joe Biden, ao lado do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, na cúpula da aliança, em Madrid, em 29 de junho de 2022.| Foto: EFE/Kiko Huesca

Os chefes de Estado e de governo dos países da OTAN definiram nesta quarta-feira (29), na cúpula que realizam em Madri, que as "ambições declaradas e as políticas coercitivas" da China "desafiam os interesses, segurança e valores" da aliança militar.

O posicionamento faz parte das novas diretrizes para a próxima década, que foram decididas no evento realizado na capital espanhola e que será concluído na quinta-feira.

"A China emprega uma ampla gama de recursos políticos, econômicos e militares para reafirmar sua marca global e aumentar e projetar seu poder enquanto permanece opaca sobre sua estratégia militar, intenções e desenvolvimento", ressalta o documento. "As operações maliciosas híbridas e cibernéticas da China, a retórica de confronto e a desinformação se destinam a prejudicar a aliança de segurança", completa.

Ainda segundo o novo documento, a China "procura controlar setores industriais e tecnológicos chave, infraestrutura crítica, materiais estratégicos e cadeias de fornecimento" e "usa sua posição econômica para criar dependências estratégicas e exercer influência. Ao fazer isso, procura subverter as regras da ordem internacional".

Por fim, o texto enfatiza: "as ambições e políticas coercitivas da República Popular da China desafiam nossos interesses, segurança e valores".

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