A polícia chinesa prendeu mais de 80 pessoas supostamente envolvidas na fabricação e venda de vacinas contra a Covid-19 falsas, inclusive para outros países.
O grupo atuava nas províncias de Pequim, Jiangsu e Shandong. As autoridades afirmam que as vacinas consistem numa solução salina simples, que em princípio não faz mal a seres humanos.
"O governo chinês valoriza muito a segurança das vacinas e continuará a empenhar esforços para processar rigorosamente quaisquer falsificações, vendas falsas e negócios ilegais e outras ações relacionadas que envolvam vacinas", disse o Ministro das Relações Exteriores, Wang Wenbin, que também afirmou que os países afetados já foram notificados.
Segundo relatado pela CNN, o Ministério de Segurança Pública da China disse que está investigando crimes relacionados à fabricação e venda de vacinas falsas "e à prática ilegal de medicamentos e fraudes sob o disfarce das vacinas".
A polícia descobriu que, desde setembro de 2020, os envolvidos "obtiveram grandes lucros ao colocar solução salina em injeções, produzindo vacinas falsas contra o coronavírus e as vendendo a um preço alto", disse a agência local Xinhua News.
Histórico de escândalos
A história da China com escândalos relacionados a vacinas vem de longe. Em 2016, a polícia prendeu duas pessoas que eram responsáveis por uma quadrilha que vendia milhões de vacinas armazenadas indevidamente em todo o país, segundo informado pela Associeted Press.
Em resposta aos escândalos recentes, a China reformou os regulamentos de segurança das vacinas e aumentou as penalidades criminais para aqueles que são pegos fazendo falsificações.
Para uso local, a China aprovou a vacina de produção estatal Sinopharm, mas há outras empresas produzindo ou testando vacinas, como a Sinovac, encomendada em grandes lotes pelo Brasil.
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