Os Estados Unidos e a China vão retomar formalmente em maio seu diálogo sobre os direitos humanos, interrompido há dois anos, em mais um sinal de estabilização das relações após disputas sobre o Tibete, Taiwan, censura na Internet e política cambial.

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O Departamento de Estado dos EUA disse na quinta-feira que a reunião dos dias 13 e 14 de maio em Washington tratará de questões como direitos religiosos, estado de direito e liberdade na Internet - algo que colocou neste ano o gigante Google em rota de colisão com a China.

Antes do diálogo anterior, em maio de 2008, as discussões entre China e EUA sobre direitos humanos estavam congeladas desde 2002.

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P.J. Crowley, porta-voz do Departamento de Estado, disse que o diálogo deve incluir os casos de advogados e ativistas de direitos humanos que têm tido atritos com o regime chinês.

"Tenho certeza de que o tópico mais amplo da liberdade na Internet e da disponibilidade da informação aos cidadãos chineses (...) vai aparecer", acrescentou Crowley.

A reunião deste ano estava originalmente marcada para fevereiro, mas teve de ser remarcada, porque "o momento não era correto", disse Crowley a jornalistas.

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