A Rússia e a China vetaram a resolução para impor sanções contra a Síria se o presidente Bashar Assad não interromper o uso de armamentos pesados. A resolução foi apresentada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pelos países ocidentais.
Essa é a terceira vez em nove meses que Moscou e Pequim valeram-se de suas prerrogativas como membros permanentes do Conselho de Segurança para barrar medidas contra a Síria. Foram 11 votos a favor, dois contra e duas abstenções.
Prevista para acontecer na quarta-feira, a votação foi adiada após não ter sido possível um acordo entre as nações Ocidentais e a Rússia. A grande questão que impede um acordo sobre a Síria é a exigência do Ocidente por uma resolução que ameace o país com sanções não-militares, que é atrelada ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que poderia eventualmente permitir o uso da força para encerrar o conflito. A Rússia, aliado próximo da Síria, se opõe de forma inflexível às sanções e a qualquer menção ao Capítulo 7.
As discussões acontecem em meio ao aumento da violência na Síria. Rebeldes conseguiram se infiltrar no centro do poder do governo na quarta-feira, detonando uma bomba durante uma reunião de alto nível realizada em Damasco, que matou três líderes do regime, dentre eles o cunhado do presidente Bashar Assad e o ministro da Defesa. As informações são da Dow Jones e Associated Press.
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