A China elevou para 18 nesta quarta-feira o número de mortos em um confronto numa estação policial na região de Xinjiang, oeste da China, afirmando que 14 "baderneiros" morreram, assim como dois policiais e dois reféns no pior episódio de violência na região em um ano.
Autoridades governamentais afirmaram anteriormente que quatro pessoas haviam morrido no que descreveram como ataque terrorista. Mas o grupo de exilados Congresso Mundial Uigur, sediado na Alemanha, disse que foi um ataque contra manifestantes desarmados.
O confronto marcou o pior episódio de violência em cerca de um ano na região do extremo oeste chinês, que abriga vários uigures, uma etnia que fala uma língua similar ao turco e que é nativa da região. A maioria dos uigures se ressente da crescente presença da etnia chinesa Han em Xinjiang.
Xinjiang é estrategicamente vital para a China e Pequim não deu sinais de que afrouxará o controle sobre a região, que responde por um sexto da massa territorial chinesa, tem depósitos importantes de petróleo e gás e faz fronteira com o Paquistão, o Afeganistão, a Índia e a Ásia Central.
O grupo de exilados afirma que 20 uigures foram mortos - 14 espancados e 6 a tiros -, além de 70 presos quando a polícia abriu fogo contra os manifestantes, iniciando um conflito entre os dois lados.
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