A China, um dos principais aliados de Cuba, aprovou nesta terça-feira as amplas reformas econômicas e sociais anunciadas na ilha caribenha. O regime de Havana aprovou na segunda centenas de propostas econômicas, entre elas a legalização da compra e venda de propriedades privadas.

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Além disso, o governo cubano pode eliminar posteriormente a caderneta mensal de racionamento, que oferece aos cubanos artigos alimentícios e de outros tipos a preços muito subsidiados.

O porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei disse que essas decisões terão "um impacto profundo e amplo sobre o desenvolvimento do socialismo em Cuba". A China é um importante parceiro comercial e ideológico de Cuba desde o colapso do bloco soviético, que deixou sem grandes investimentos o regime cubano.

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Hong disse que a China enviou no domingo um telegrama felicitando o governo cubano em seu Sexto Congresso do Partido Comunista. Cuba tenta melhorar sua economia e rejuvenescer sua classe política, formada em sua maioria por octogenários que lideraram a revolução de 1959.

"Acreditamos que, sob a liderança do Partido Comunista Cubano, o povo cubano poderá superar todo tipo de dificuldades na rota do desenvolvimento e alcançar novas vitórias no caminho para construir um socialismo com características cubanas", afirmou Hong.

A China se refere frequentemente a seu próprio modelo de desenvolvimento, que durante três décadas inclui liberalização econômica sem grandes reformas políticas, como um "socialismo com características chinesas". As informações são da Associated Press.

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