A China anunciou nesta quinta-feira (16) que vai enviar um diplomata à Síria, ampliando assim seu esforço para mediar a crise síria depois de ter sido fortemente criticada por países ocidentais e do mundo árabe por seu veto a uma resolução da ONU que pedia a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
China e Rússia împediram este mês a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que apoiava um plano árabe pedindo a renúncia de Assad após 11 meses de violência na Síria, onde forças do governo reprimem manifestações exigindo reformas.
Segundo a ONU, mais de 5.000 pessoas, a maioria civis, já morreram na repressão aos protestos na Síria.
O governo sírio diz enfrentar a ação de "terroristas armados" que, com patrocínio estrangeiro, tentam desestabilizar o país. É difícil confirmar os relatos do governo e da oposição, já que quase toda a imprensa estrangeira foi expulsa do país.
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