O governo da China estuda estender para toda a população a autorização para ter dois filhos, atualmente permitida apenas sob certas condições e em algumas regiões do país, deixando para trás quase 40 anos da política do filho único.
A medida, noticiada por jornais chineses, teria como objetivo reverter a baixa taxa de natalidade do país, que está provocando um envelhecimento acelerado da população. A revisão da legislação sobre o controle da natalidade poderia ocorrer antes do fim deste ano.
A Assembleia Nacional Popular da China aprovou em dezembro de 2013 um relaxamento da lei, autorizando os casais nos quais um dos pais não têm irmãos (antes deveriam ser os dois) a ter um segundo descendente. Por enquanto, os efeitos da mudança foram menores que os esperados pelo governo. Um milhão de casais solicitaram ter um segundo filho com base na reforma, a metade do previsto pelas autoridades. Em março, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse em discurso anual na Assembleia Popular que o governo seguiria mudando o controle da natalidade.
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