O governo chinês executou nesta quinta-feira (7) sete líderes de gangues por assassinatos, vendas de armas, jogo ilegal e outros crimes. Segundo a mídia estatal, este é o pior caso criminal envolvendo grupos mafiosos desde a fundação da República Popular da China, há mais de 60 anos.

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A agência estatal de notícias "Xinhua" informou que os sete líderes de gangues foram executados em Shijiazhuang, capital da província nortista de Hebei, sob ordens da Suprema Corte do Povo. Pedidos de entrevistas feitos à Corte de Shijiazhuang, nesta quinta, não foram respondidos.

As execuções são a ação repressiva mais recente na luta do governo chinês contra o crime organizado. Dois chefes de gangues foram sentenciados à morte na província de Guangdong no mês passado, e um ex-líder criminoso que era filho de um político de alto escalão foi executado em novembro, na província de Jilin, no norte da China.

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Também em novembro, um chefão mafioso na megacidade de Chongqing foi executado como parte de uma grande ação repressora que levou à detenção de 2.900 suspeitos, incluídos 14 funcionários de alto escalão da polícia e do governo.

Um relatório interno do Ministério da Segurança Pública da China revelou que o país asiático tinha entre 2 milhões e 3 milhões de pessoas envolvidas no crime organizado em 2004 e 4.200 "associações mafiosas", disse o professor Ming Xia, da Universidade da Cidade de Nova York, que estuda o submundo chinês.