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A China expulsou do país nesta terça-feira (8) uma jornalista da rede de TV pan-árabe Al Jazeera, no primeiro caso do gênero desde 1998. A expulsão de Melissa Chan, uma repórter de origem norte-americana, foi anunciada pela própria Al Jazeera.

A atitude é vista como a última tentativa de Pequim de punir a imprensa internacional, cujas reportagens desagradam às autoridades chinesas e são tidas como desfavoráveis para a imagem internacional da China.

A decisão "parece estar levando as políticas antimídia da China para um novo nível", disse em comunicado Bob Dietz, coordenador na Ásia do Comitê para Proteção de Jornalistas.

A Al Jazeera informou que foi obrigada a fechar o escritório de seu serviço em língua inglesa na China porque as credenciais de imprensa e o visto de Chan não foram renovados. Chan, que estava no país há cinco anos, fez uma série de reportagens sobre assuntos delicados como a apreensão ilegal de terras rurais e a detenção de chineses em prisões não oficiais.

A rede de TV não disse se algum motivo oficial foi dado para a expulsão da repórter. A Al Jazeera manterá os serviços em língua árabe em Pequim, onde ainda mantém vários jornalistas credenciados. As informações são da Associated Press.

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