O Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha informou que, apesar de pedidos de clemência, a China executou nesta terça-feira (29), um cidadão britânico condenado por contrabandear drogas para o país.
A agência oficial Xinhua (Nova China) anunciou que a execução aconteceu nesta terça-feira em Urumqi, capital da região norteocidental de Xinjiang.
A decisão do Supremo Tribunal chinês de executar Akmar Shaikh, de 53 anos, chocou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
"Condeno a execução. Estou escandalizado e decepcionado por nossos pedidos de clemência não terem sido atendidos", afirmou o premiê em um comunicado.
"Estou particularmente preocupado com o fato de que não tenha sido realizada nenhuma avaliação da saúde mental do condenado", disse o premiê.
A família de Shaikh e pessoas que tiveram contato com ele nos últimos anos afirmaram que ele tinha doença mental.
Shaikh foi o primeiro europeu executado na China em 58 anos, segundo a France Presse.
Heroína
O governo chinês argumentou que Shaikh foi preso em 2007 ao tentar entrar no país com malas contendo heroína. Ele foi condenado à morte um ano depois. A pena é aplicável para qualquer um flagrado na China com mais de 50 gramas de droga.
Shaikh negou as acusações feitas pelo governo chinês. Ele argumentava que havia sido enganado e que as malas não pertenciam a ele.
A China confirmou que ele foi executado com injeção letal. Seu corpo não será repatriado para o Reino Unido, e, como ele é muçulmano, deve ser sepultado no prazo de 24 horas.
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