Autoridades de saúde chinesas colocaram em quarentena 107 estudantes e professores britânicos em um hotel em Pequim, depois de alguns deles terem sido diagnosticados com gripe A H1N1, informou nesta segunda (20) a Embaixada britânica. Nove cidadãos britânicos receberam diagnóstico positivo para nova gripe e foram hospitalizados, informou o comunicado da Embaixada. Oito casos são de estudantes de um grupo que está na China para cursos de imersão na língua e cultura chinesas.
O total de pessoas em quarentena na China divulgado nesta segunda é o dobro do número divulgado pela embaixada no domingo, mas nenhum motivo foi dado para a elevação. Um grupo de estudantes norte-americanos em Pequim, que estão na cidade para um acampamento de voleibol de verão, também está de quarentena na capital, no mesmo hotel, embora alguns tenham sido liberados hoje.
As medidas contra a gripe suína na China são umas das mais duras do mundo. Funcionários usando máscaras embarcam nas aeronaves com aparelhos medidores de temperatura. Se, mais tarde um paciente é diagnosticado com nova gripe, todos os que estiveram sentados a três fileiras da pessoas são geralmente localizados. Os que são colocados em quarentena recebem permissão para sair se estiverem bem depois de sete dias a partir da data de chegada.
Na Grã-Bretanha, funcionários de saúde pública publicaram muitos conselhos conflitantes sobre a doença, dizendo às pessoas para evitar viajar, manterem-se distantes de aglomerações e até mesmo aconselhando as mulheres a adiar ficarem grávidas até que o vírus torne-se mais brando. Mas alguns especialistas em saúde disseram hoje que esses conselhos podem assustar e confundir o público e são um exagero a um vírus que até o momento sem sido moderado. O secretário de Saúde britânico, Andy Burnham, negou que a resposta do governo ao surto seja confusa e disse que o serviço de saúde tem lidado "espetacularmente bem" com o vírus, que atingiu a Grã-Bretanha mais do que qualquer outro país europeu.
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