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A onda de protestos contra regimes autoritários no mundo árabe e a tentativa anônima e fracassada de replicá-los na China levou o governo de Pequim a promover a maior onda de repressão a críticos do governo e ativistas políticos de anos recentes.

Desde o mês passado, pelo menos oito pessoas foram presas e acusadas de subversão ou incitamento à subversão, um dos mais graves crimes políticos do país, segundo levantamento realizado pelo Chinese Human Rights Defenders, entidade com sede em Hong Kong.

Além desse grupo, três advogados que atuam na área de direitos humanos estão desaparecidos, depois de terem sido levados de suas casas pela polícia pouco antes do dia 20 fevereiro, data escolhida pela convocação anônima para a primeira tentativa de protesto contra o governo.

Não se sabe qual a origem da mensagem em defesa da manifestação, que começou a circular em um site mantido por dissidentes nos Estados Unidos e propõe demonstrações todas as tardes de domingo em 35 cidades chinesas. Nos últimos três domingos, a polícia ocupou os locais apontados nas convocações e nenhuma demonstração significativa ocorreu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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