O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou sua aliança com a China, poucos dias depois de novos bloqueios serem decretados pelos Estados Unidos contra bens do regime venezuelano. Em evento nesta quinta-feira (8) ao lado do embaixador chinês em Caracas, Maduro anunciou a entrada da China nas operações de expansão de uma refinaria de petróleo no estado de Anzoátegui.
A empresa Wilson Engineering Services Co., com sede em Xangai, concordou em reparar as principais refinarias da Venezuela em troca de produtos do petróleo, incluindo diesel, segundo fontes familiarizadas com o negócio. Esses reparos devem durar de seis meses a um ano.
As sanções americanas obrigaram a Venezuela a reativar a sua indústria de refinação, paralisada há alguns anos por má administração e falta de investimentos. O país já vinha sofrendo com a falta de combustíveis refinados e, no mês passado, estava importando gasolina russa por Malta para aliviar a escassez - uma rota lenta e cara para a nação caribenha.
As sanções adicionais dos EUA anunciadas nesta semana preveem punições a empresas e governos que negociarem com o regime chavista. A China e a Rússia têm interesse em impedir o completo colapso da indústria petrolífera da Venezuela, porque é a única maneira de recuperar as dezenas de bilhões de dólares em empréstimos e investimentos que fizeram na última década.
Se a aposta der certo, a restauração da produção de combustível na Venezuela tem potencial de enfraquecer o bloqueio econômico dos EUA e colocaria Maduro em uma posição de negociação mais forte à medida que o diálogo com a oposição se arrasta sem nenhum progresso visível.
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