A China já prendeu mais de 460 hackers neste ano, mas a possibilidade de novos ataques contra redes de computadores continua "muito sombria", segundo as autoridades.
A informação surgiu na segunda-feira à noite, um dia depois da divulgação pelo site WikiLeaks de documentos diplomáticos dos EUA que apontavam suspeitas de envolvimento do Politburo chinês nos ataques digitais contra o Google.
"A atual situação da nossa repressão a ataques de hackers ainda é muito sombria, e o número de ataques de hackers e de atividades de sabotagem na China ainda é alto", disse o Ministério da Segurança Pública em nota.
O texto diz que até o final de novembro 180 ataques cibernéticos foram esclarecidos.
No começo deste ano, o Google deixou de operar na China por causa de uma séria tentativa de ataque contra seus servidores, com origem no país. No mês seguinte, o governo chinês anunciou a prisão de três pessoas supostamente ligadas a um site que treinava hackers - atividade que é um hobby popular no país, mas que o governo diz não tolerar.